sábado, 28 de fevereiro de 2009

Entusiasmo, o turbinador de desejos.

Todos nós temos desejos de realizar algo em nossas vidas. Os bens básicos, buscamos movidos pela necessidade de sobrevivência; à medida que sonhamos mais alto, atingir realizações são mais difíceis, e o que nos motiva a conseguir é o desejo.
Diferentes pessoas podem sentir o mesmo desejo, mas o diferencial para realizá-lo sempre será a presença do Entusiasmo em suas ações.
O Entusiasmo é um prazer interno que contagia através das ações e se extravasa em felicidade quando alcançamos o desejado.
O Entusiasmo é ter a certeza de que somos capazes, e ainda faz promoção, vem de brinde a auto-satisfação, com direito a nos patentearmos, orgulhosos de sermos nós mesmos.
É extraordinária, a diferença quando se realiza ações com Entusiasmo, seja trabalhando, estudando, ou o que quer seja; pode até existir stress, porém o Entusiasmo nos prepara para lidar com isso, anulando a possibilidade de desistência.
O Entusiasmo só se faz presente em nossas vidas quando estamos certos do que queremos, porque ele se deriva do auto conhecimento, sendo, portanto, necessário nos auto-definir. Questionar-se do que gosta, o por quê, qual a finalidade, qual o benefício, e enfim ter certeza do que se quer.
O desejo é impulsionador para conseguir realizar um objetivo, e o Entusiasmo age como turbinas do desejo, efeito que otimiza nossas realizações.
Entusiasmo é a motivação que não nos deixa desanimar enquanto ainda estamos a caminho da felicidade.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Tribunal de Contas do Estado de São Paulo - TCESP

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo é a instituição responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado de São Paulo e de seus Municípios, com exceção da Capital que têm seu próprio TCMSP.
Anualmente, a Corte de Contas fiscaliza “in loco”, inúmeras unidades estatais, gerando, observados o contraditório e a ampla defesa, o correspondente juízo por parte dos eminentes Conselheiros integrantes do Tribunal.
Além desse exame anual de gestão financeira, o TCESP verifica, em separado, atos contratuais de maior vulto, a admissão de pessoal, aposentadorias e pensões, repasses a entidades não-governamentais, além de determinar, se necessárias, modificações em editais licitatórios, afastando imediatamente condições desvantajosas ao Erário.
Não bastasse todo esse esforço de fiscalização, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo não se esquiva de seu papel pedagógico, objetivo permanente de todos aqueles que buscam o aperfeiçoamento da Administração Pública, melhorando, desta forma, a qualidade de vida de toda a população.
Para essa salutar missão, o Tribunal promove, periodicamente, encontros com agentes políticos e servidores públicos, por meio de sua Escola de Contas Públicas, produzindo manuais básicos, visando melhor orientar os que atuam na arrecadação e utilização do dinheiro recolhido compulsoriamente da sociedade.
Inegavelmente, é do resultado das políticas públicas municipais que mais depende a vida da população. Portanto, o Tribunal de Contas é um instrumento adicional, para que a tarefa monumental de construção de um país mais justo e fraterno continue; e a meta permanente dessa Corte é fiscalizar a aplicação obrigatória em áreas como a Saúde e a Educação, assim como, as normas elementares de responsabilidade fiscal que consta sobre o equilíbrio orçamentário-financeiro, restrições em fim de mandatos, limite financeiro da Constituição (repasse para a Câmara de Vereadores).
Enfatizando ainda, os pareceres prévios dos Tribunais de Contas, se confirmados pelo Poder Legislativo, tem maior significado com a parceria com o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, no sentido de que a mera propositura de ação judicial não mais livra da inelegibilidade o gestor que tenha contas rejeitadas. Nesse contexto, a elegibilidade só vem com medida liminar ou tutela antecipada, que suspenda a decisão sobre as contas.
É um dever que toda a sociedade também participe da fiscalização dos órgãos públicos, para tanto, há inúmeros manuais sobre gestão pública no site do Tribunal de Contas, com conteúdos didáticos para que todos saibam como deve funcionar a máquina pública, adquirindo assim uma base sólida para fiscalizar o trabalho do gestor público, garantindo assim todos os direitos de um cidadão.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ANTAGONISMO ENTRE SETORES PÚBLICOS



No governo municipal, a administração é dividida em diversas secretarias e setores, como secretaria da educação, da saúde, do turismo, do esporte, da agricultura, da indústria e comércio, etc.; cada qual criada para dedicar-se ao atendimento de sua função específica.

Para satisfazer ao propósito da gestão pública, que deve ter como foco a contribuição plena às necessidades da população, estas secretarias precisam desenvolver seus projetos e trabalhos de maneira que resultem em crescimento social.

Mas na prática, o comportamento desses órgãos resulta em um crescimento social (quando existe) lento e mais oneroso que o necessário; pois quando são chamados pelo setor de planejamento para apresentarem seus planos de trabalho para embasar a formação do orçamento geral, parecem não ter noção da responsabilidade que isso representa, deixando uma impressão que esta etapa compete somente ao setor de planejamento. E no decorrer da gestão, quando suas requisições não podem ser cobertas pelo orçamento, se fazem incompreendidos e acusam de negligente o setor que planeja.

São secretarias que trabalham de forma individual, desintegrada da ideologia única, que seria a população. Comportam-se como empresas concorrentes entre si, sobrepondo interesses individuais aos interesses coletivos, anulando os resultados para que foram criadas.

Parece absurdo, mas para citar apenas um dos muitos exemplos, tem secretarias da saúde e secretarias da promoção social que empurram uma para a outra a responsabilidade de quem levará alguém que necessita de assistência da AACD, sobre quem arcará com a dotação para cobrir os custos.

Claro que cada secretaria tem suas atribuições pré-estabelecidas, mas estando uma impossibilitada (o que não deveria acontecer), justifica-se o atendimento pela outra. O importante é que cada secretaria tenha acima de suas próprias metas, um objetivo comum a todos os setores, trocando experiências num sentido de integração e cooperação para aperfeiçoamento do trabalho sem privar ou atrasar o atendimento à população; garantindo a todos o que lhes são por direitos e que nunca é demais lembrar: saúde, educação, trabalho, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados.

Afinal, recebem seus salários para quê?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Planejamento Orçamentário Público




Não planejar significa gastar mal o dinheiro público; em prioridades
imediatistas, de conveniência, que à frente vão surgindo.
Quantos empréstimos, onerosos, precisaram ser feitos por falta
de planificação de caixa? Quantas obras foram iniciadas e, depois,
paralisadas, por ausência de recursos financeiros? Quanto déficit
se fez por superestimativa da receita orçamentária? Quantos projetos
se frustraram por não-articulação programática com outros
empreendimentos governamentais? Quantos servidores foram admitidos
em setores que nada tinham a ver com as reais prioridades
da Administração?
Afora essas questões que justificam, à farta, a necessidade do
planejamento orçamentário, nunca é demais recordar que a Lei
de Responsabilidade Fiscal se assenta em duas pilastras básicas: a
transparência fiscal e o planejamento no uso do dinheiro público
(art. 1o, § 1o).
O insuficiente planejamento orçamentário tem sido o motivo
básico pelo qual o Município não atinge a despesa mínima
em Educação e Saúde; reincide em déficits orçamentários; vê
aumentada sua dívida; aplica incorretamente receitas vinculadas
(multas de trânsito, royalties, CIDE); enfim, incorre em
várias e muitas mazelas que acarretam um parecer desfavorável.
No Brasil, essa planificação se desdobra em 3 (três) leis; hierarquizadas
e interdependentes (art. 165, CF):
• o Plano Plurianual.
• a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
• a Lei de Orçamento Anual.


Fonte: Cartilha – Os Cuidados do Prefeito com o Mandato


Saiba o que são estas três leis na próxima postagem.

Paradoxo Humano

O momento atual é de reflexão, serenidade e principalmente motivador de um profundo estudo do sistema político, econômico e social, daí a existência dos fóruns, seja econômico, seja social, resultados de encontros de grandes líderes políticos, grandes cientistas, grandes empresários, e demais representantes sociais, o que nos deixa a pensar sobre quais variáveis estão a real questão desses estudos, o quadro é desolador e exige criatividade, união, parcerias e oportunidade para a busca da solução do momento.
Estamos no momento da necessidade de transparência, da verdade, da responsabilidade, do retorno dos valores morais da sociedade humana, que se deixou levar por outros valores não convencionais, elevando a egocentrismo como bandeira, na busca de levar vantagem sobre os menos favorecidos. Ficamos reféns de ações que nos enebriavam com fantasiosos resultados, sem perceber o grande maléficio que estavamos praticando, não percebemos que, para cada ação há sempre a uma reação igual e oposta, que sempre nos circunda, demonstrando com isso os resultados de nossa insignificância.
A humildade dantes esquecida deve representar a bandeira da sociedade que após contemporizar os grandes erros praticados, onde é chegado o momento das ações mais humanísticas, que respeitem o semelhante, o meio ambiente, para que retorne o equilíbrio perdido no mar de insanidades praticadas, mas que podem ser contornadas, desde que o medo e ações sejam enfrentados e exercidos. Como poderiamos imaginar que a natureza cobraria um preço elevado por ações depreciativas praticadas pelo homem, como poderiamos imaginar o desequilibrio financeiro causado por ações que elevavam a fantasiosa gula por desejar possuir muito mais, como poderiamos imaginar que um NEGRO eleito presidente da maior potencial mundial representaria a única esperança do retorno ao equilibrio entre homens, natureza, emprego, agravos sociais, agravos ambientais, rivalidades religiosas e demais desequilibrio, ainda bem que existe essa esperança.
Como poderiamos imaginar que um mulçumano se tornaria o maior elo de ligação entre as religiões e que através delas poderá representar a salvação da esperança de toda a humanidade, mas primeiramente ele deverá salvar a economia americana, obviamente, mas acredito que deva se apressar, pois temo informações que determinados estados, como o Estado da California o mais rico e mais populoso dos EUA, está falido, segundo informações do seu governador Arnold Schwarzenegger, que como sabemos é ator de cinema de ação e aventura, onde sempre se saia vencedor, e está sentindo e clamando que seu estado está falimentar, após haver realizado diversas ações contentoras do orçamento estadual.
Não há dúvidas quanto as dificuldades, sofrimentos, e recursos que essa crise vai degustar e as previsões informadas para conte-la é de no mínimo 3 (três) anos, se houver os recursos, instrumentos, aceitação e aprovação politica para serem aplicados em sua contenção.
Como poderiamos imaginar que os EUA quebrariam sua própria economia, a maior economia do mundo, entrando em depressão e causando o desespero de sua população, seu estilo de vida americano, seus veículos, suas casas, suas empresas, seus empregos, seus bancos, seus prêmios nobeis, suas melhores universidades, e demais, que serviam como modelo e inveja para os demais países e hoje se encontra em situação deplorável e dependente dos países emergentes para que possa reequilibrar sua economia.
Como poderiamos imaginar que a gula por manter um status de riqueza, deixaria o homem refem de sua ganância, submetendo toda a HUMANIDADE a prejuízos e sofrimentos incalculáveis, e que esse fato isolado praticado pela minoria, seria o causador do caos econômicos, financeiro e social que assola toda a humanidade.
Segundo a frase atribuída a Fidel Castro:
“JESUS CRISTO foi o primeiro socialista: ele dividiu, o pão, vinho e peixe, e JUDAS foi o primeiro capitalista, ele vendeu JESUS CRISTO por trinta moedas”, em seguida se enforcou.
Quando poderíamos entender que a transparência e responsabilidade, palavras tão divulgadas pala mídia, livros e demais meios de comunicação se tornariam tão importantes para sobrevivência e continuidade da humanidade.
O que podemos aprender diante desses fatos que estão destruindo e reduzindo riquezas, economias, poupanças e bens, se estamos frente a um obstáculo magnânime que fatalmente nos indica como réu e vítima dessa crise.
O homem que fabrica máquinas que polui o meio ambiente é considerado desenvolvido, mas somente agora percebemos o mal que nos causam pelo ar limpo que desejar respirar e é fatal para existência do homem.
O homem que desmata sabendo da necessidade das árvores para sua sobrevivência é considerado desenvolvido?
O homem que frauda suas empresas na busca de oferecer vantagem aos acionistas na valorização de suas ações é considerado desenvolvido?
O texto é de Nassim Nicholas Taleb, inserido no “The Fouth Quadrant: A Map of The Limits of Statistics”:
“O conhecimento estatístico e probabilístico está na essência do conhecimento; estatística é o que diz se algo é verdadeiro, falso ou meramente curioso; é a lógica da ciência; o instrumento para assumir risco; a ferramenta aplicada da epistemologia (teoria do conhecimento); não se pode ser um intelectual moderno e não pensar probabilísticamente – mas..... não sejamos cretinos. O problema é muito mais complicado do que parece para o usuário casual e mecânico, que aprendeu isso na universidade. Estatísticas podem te enganar. Na verdade, elas estão enganando o Governo agora mesmo. Elas podem até quebrar o sistema (vamos encarar: o uso de métodos probabilísticos para estimativa de risco acabou de explodir o sistema bancário).”
Talvez agora possamos entender o sentido de algumas palavras, tais como: VERDADE, RESPONSABILIDADE, TRANSPARÊNCIA, VALORES MORAIS.
Talvez agora possamos entender, que ler corretamente e mesmo entender corretamente representam ações que devem está ligadas diretamente à praticidade das ações, que apesar de humanos, crentes, e sermos considerados um animal racional nossas ações práticas foram caracterizadas pela nossa irracionalidade, o que nos torna mais irracional que os demais animais.
Somos considerados os seres mais inteligentes do planeta, por sabermos ler, interpretar, entender, praticar ações, fabricar, prestar serviços, inventar, orar, ganhar prêmios, mas o que estamos fazendo com nossa inteligência.
Não é estranho que sejamos os seres mais inteligentes do globo e estejamos impotentes diante dos obstáculos encontrados para que possamos delebar essa crise criada por nós mesmos?

Fonte:(Portal da Classe Contábil) Autor: Elenito Elias da Costa

O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS


É o método divulgado pelo Frei Luca Pacciolo, nascido em meados do século XV, em Borgo de San Sepulcro.
Esse método, exposto no ano de 1494, na cidade de Veneza, sob o nome de “ Tratactus de Computis et Scripturis”, teve o poder de ditar as normas e princípios que até hoje são utilizados pela ciência contábil. Todavia, Frei Luca Pacciolo foi o primeiro expositor desse método, mas cuja paternidade, os historiadores da contabilidade atribuem a outros, de dois séculos antes.
A divulgação universal cabe realmente a Pacciolo.
Na exposição do método das partidas dobradas, Luca Pacciolo preocupou-se com fatores de grande interesse para os empresários, tais como:
Normas de negócios; Modos de escriturar os negócios; Livros necessários para a escrituração; Regras para a escritura dos livros; Erros da escrituração e forma de corrigi-los; Função das contas; Balanço final, etc.

Nas normas de negócios, dizia Pacciolo: “Três coisas devem ser observadas por quem deseja comerciar”:
1ª – É principalíssima a “pecúnia numerata” e qualquer outra faculdade substancial, sem o que mal se pode exercitar o manejo do tráfico, e mediante o crédito, sob a boa fé do negociante;
2ª O comerciante deve ser bom contador e rápido calculista;
3ª O negociante deve ter em boa ordem os seus negócios, de maneira a obter com brevidade, as informações seguras de cada um, quanto ao crédito ou débito.

Quanto ao modo de escriturar os negócios, dizia Pacciolo que “de todas as coisas entregues, deve-se debita-la e credita-la pelas coisas que dela recebes, supondo que o negócio seja uma pessoa; e toda vez que quiserdes, poderás saber se ela vai bem ou mal, sabendo então o que tens de fazer e como a deves governar”.

Por este pensamento fértil de Luca Pacciolo, observa-se a teoria da personalidade das contas, tão bem explorada pelos expositores da “Escola Personalística.
Os livros de escrituração indicados no método de Pacciolo, foram:
a) Memoriale (Borrador)
b) Giornale (Diário)
c) Inventário
d) Quaderno (Razão)
Observa-se o profundo senso de responsabilidade que Pacciolo imprimiu ao método exposto, quando aconselhou o “Termo de Abertura” nos livros e seu registro em órgão oficial.
Enfim, verifica-se que todos os princípios indicados por Luca Pacciolo (naturalmente que de uma forma mais científica) ainda são hoje adotados.


Fonte: ECCB